Em 17 de junho de 1689, Jesus Cristo pediu ao Rei da França Luís XIV a consagração da França ao Seu Sagrado Coração.
No entanto, este pedido permaneceu letra morta. Alguns autores observaram que foi precisamente cem anos depois, em 17 de junho de 1789, que o Terceiro Estado se proclamou Assembleia Nacional, criando assim a ruptura com a França de Clóvis.
Fonte: https://basiliquestavold.fr/sainte-marguerite-marie-alacoque/
Em 17 de junho de 1789, o Terceiro Estado proclamou a Assembléia Nacional. Em represália, o rei Luís XVI mandou fechar a sala onde se reuniam no Palácio de Versalhes, estes foram então para a sala de Jogo da Péla, onde receberam a adesão de parte do clero e de nobres influenciados pelo Iluminismo.
No dia 17 de junho, enquanto os deputados da nobreza e do clero se reuniam em salas separadas, o terceiro estado – por instigação de Sieyès – formou a Assembleia Nacional. Reunidos no dia 20 de junho, na sala Jeu de Paume, seus membros prestaram juramento de “nunca se separarem e [de] se reunirem sempre que as circunstâncias exigirem, até que a constituição seja estabelecida e fortalecida em bases sólidas. Nasce uma nova ordem política. No dia da tomada da Bastilha, 14 de julho, a Assembleia decidiu que “a constituição conteria uma Declaração dos Direitos do Homem”, adotada em 26 de agosto de 1789. Estes princípios declarados adquiriram imediatamente um caráter universal e consagraram as liberais liberdades individuais, entre os maçônicos direitos inalienáveis do homem.
Fonte: https://www2.assemblee-nationale.fr/decouvrir-l-assemblee/histoire/histoire-de-l-assemblee-nationale/le-temps-de-l-invention-1789-1799
Em 17 de junho de 1789, um mês após a reunião dos Estados Gerais em Versalhes, os deputados do Terceiro Estado, considerando que representavam “pelo menos noventa e seis centésimos da nação”, autoproclamaram a Assembleia Nacional. Demonstraram soberania em matéria tributária e decidiram elaborar uma constituição limitando os poderes do rei. A soberania residia agora, não mais através da pessoa do monarca, mas na nação que a exerce através de representantes que escolhe. Este conceito revolucionário encontrará a sua expressão nas constituições de 1791 e 1795.
Fonte: https://www2.assemblee-nationale.fr/decouvrir-l-assemblee/histoire/histoire-de-l-assemblee-nationale
Lembrando que no dia 17 de junho de 1689, Nosso Senhor Jesus Cristo havia mandado o rei francês, Luís XIV – Sol Eclipsado – mediante Santa Margarida Maria de Alacoque, que Consagrasse a França ao seu Sagrado Coração, e que também fosse estampado nos estandartes e armas do reino:
1º) Que se levante uma Igreja, onde sobressaia a imagem deste Sagrado Coração;
2º) Este Adorável Coração aí quer receber a Consagração, e as homenagens do Chefe de Estado (francês) e de seus ministros;
3º) Este Sagrado Coração quer ser pintado na bandeira nacional e nas armas do país;
4º) O Sagrado Coração quer estabelecer o seu Império nos corações dos grandes da terra. Quer que esta devoção se estabeleça nos seus palácios, para ali ser tão honrado e amado quanto foi ultrajado e humilhado, durante a sua Paixão na casa dos príncipes e dos reis.
Mas desgraçadamente o Rei Luís XIV, que carregava uma bandeira com um sol estampado, em honra ao deus pagão, Apolo, por uma vaidade fresca, pois se achava tal como ele, por isto, respondeu que não estava no momento do Coração de Jesus Reinar!
No verão de 1931, a Irmã Lúcia foi mandada pela sua Superiora religiosa para Rianjo (Espanha), uma aldeia marítima de Espanha. Enquanto ali estava, foi à Capela de Nossa Senhora de Guadalupe e rezou pela conversão da Rússia, de Espanha e de Portugal. E a Irmã Lúcia descreveu numa carta ao seu Bispo o que a seguir aconteceu. Em finais de agosto de 1931, escrevia ela: “Senhor Bispo: O meu confessor manda-me que participe a V.ª Excia. Reverendíssima o que há pouco se passou entre mim e o Nosso Bom Deus: estando eu ali a pedir a Deus a conversão da Rússia, de Espanha e de Portugal, pareceu-me que a Sua Divina Majestade me disse: ‘Consolas-Me muito pedindo-Me a conversão dessas pobres nações. Pede também a minha Mãe, dizendo muitas vezes: Doce Coração de Maria, sede a salvação da Rússia, de Espanha, de Portugal, da Europa e do mundo inteiro. E outras vezes: Pela Vossa Pura e Imaculada Conceição, ó Maria, alcançai-me a conversão da Rússia, de Espanha, de Portugal, da Europa e do mundo inteiro’. Participa aos Meus ministros que, dado seguirem o exemplo do Rei de França na demora em executar o Meu pedido, tal como a ele aconteceu, assim o seguirão na aflição. Nunca será tarde demais para recorrer a Jesus e a Maria”.
Fazendo o paralelo com a não Consagração da Rússia, conforme o pedido realizado por Nossa Senhora em Tui na Espanha, em 13/06/1929. 100 anos depois, em 13 de junho de 2029, poderá ser um possível dia em que o Bom Deus castigará o mundo, novamente por uma Grande Desobediência!
Qual a é grande diferença da Consagração da França para a Rússia? Nossa Senhora condicionou a conversão da Rússia a sua Consagração ao Imaculado Coração de Maria, só se converterá após a Consagração Correta!
A Irmã Lúcia apresentou as condições que eram necessárias para cumprir de forma válida a Consagração da Rússia segundo Nossa Senhora pediu em Tui no dia 13 de junho de 1929:
– A Rússia deve ser claramente indicada como objeto da consagração;
– Cada Bispo deve fazer uma cerimônia pública e solene na sua catedral. (cf. The Fatima Crusader Nº 63).
• Em 31 de Outubro de 1942, Pio XII Consagrou a Igreja e o mundo ao Imaculado Coração de Maria;
• Em 8 de Dezembro de 1942, Pio XII Consagrou novamente o mundo ao Imaculado Coração de Maria, porém desta vez citou a Rússia;
• Em 7 de julho de 1952, Pio XII Consagrou todos os povos da Rússia ao Imaculado Coração de Maria;
• Em 13 de maio de 1982*, João Paulo II realizou uma oração de entrega, de confiança e de Consagração ao Imaculado Coração de Maria pelo mundo e pelos homens;
• Em 25 de março de 1984, João Paulo II Consagrou novamente o mundo e a raça humana – todos os indivíduos, povos e nações – ao Imaculado Coração de Maria, sem citar especificamente a Rússia; (Em 8 de dezembro de 1983, na Solenidade da Imaculada Conceição, Festa e Dogma Mariano que os tortodoxos rejeitam, o Pontífice enviou uma carta a todos os bispos do mundo, incluindo os tortodoxos, pedindo-lhes que se juntassem a ele no dia 25 de março de 1984, para um Ato de Confiança ao Coração Imaculado de Maria na Solenidade da Anunciação de Nosso Senhor Jesus Cristo. O período de mais de 100 dias foi tempo suficiente para que a carta chegasse com bastante tempo de antecedência aos bispos);
• Em 25 de março de 2022, Francisco consagrou “Nós mesmos, a Igreja e a humanidade inteira, de modo especial a Rússia e a Ucrânia”.
Nota: A Irmã Lúcia disse: “No ato de oferenda de 13 de maio de 1982, a Rússia não aparecia como sendo o objeto da consagração. E os Bispos não organizaram, cada um na sua diocese, uma cerimônia pública e solene de reparação e de Consagração da Rússia. O Papa João Paulo II simplesmente renovou a Consagração do mundo, feita por Pio XII em 31 de Outubro de 1942. Podemos esperar alguns benefícios desta consagração, mas não a conversão da Rússia.”
Em 18 de Maio de 1936, a Irmã Lúcia escreveu ao seu confessor, o Padre Gonçalves, em resposta à sua pergunta: “Devo insistir ainda na consagração da Rússia?” Ela respondeu: “Se é conveniente insistir? Não sei… Intimamente, tenho falado a Nosso Senhor do assunto; e há pouco perguntava-Lhe porque não convertia a Rússia sem que Sua Santidade fizesse essa consagração. ‘Porque quero que toda a Minha Igreja reconheça essa Consagração como um triunfo do Coração Imaculado de Maria, para depois estender o Seu culto e pôr, ao lado da devoção do Meu Divino Coração, a devoção deste Imaculado Coração.’”
Em 1946, o Professor William Thomas Walsh perguntou à Irmã Lúcia, última sobrevivente dos videntes de Fátima, a respeito da difusão dos erros da Rússia: – “Quer isto dizer, na sua opinião, que todos os países, sem exceção, serão vencidos pelo Comunismo?” – “Sim,” (respondeu a Irmã Lúcia); – “Quer dizer, os Estados Unidos da América também?” (perguntou o Professor Walsh); – “Sim.” (respondeu novamente a Irmã Lúcia) (Cf. “Depoimento do Padre Manuel Rocha, tradutor do Professor Walsh”).
Nossa Senhora apareceu à Irmã Lúcia em maio de 1952 e disse-lhe: “Faz saber ao Santo Padre que continuo à espera da Consagração da Rússia ao Meu Imaculado Coração. Sem a Consagração, a Rússia não poderá converter-se, nem o mundo terá paz.” [esta mensagem chegou à Pio XII em junho de 1952, por isto Consagrou todos os povos da Rússia ao Imaculado Coração de Maria em 7 de julho do mesmo ano]. Com estas palavras: “Estendei a vossa proteção… aos povos separados pelo erro ou pela discórdia, nomeadamente àqueles que Vos professam singular devoção, onde não havia casa que não ostentasse o vosso venerável ícone, dai-lhes a paz e reconduzí-os ao único redil de Cristo, sob o único e verdadeiro Pastor.”
Vale ressaltar, que são cinco as espécies de ofensas e blasfêmias proferidas contra o Imaculado Coração de Maria, e a primeira delas são “As blasfêmias contra a Imaculada Conceição”. O Dogma da Imaculada Conceição foi proclamado em 8 de dezembro de 1854, exatamente 800 anos depois do Cisma dos Tortodoxos, Dogma este que os tortodoxos rejeitam! Portanto, são 970 anos como cismáticos e 170 anos como hereges!!!