O sistema indiano pagão de castas divide os indianos em rígidos grupos hierárquicos, determinados por nascimento. Assim, caso uma pessoa pertença a uma família de casta superior, ela será respeitada socialmente. Mas, se ela for considerada de uma casta inferior, ela será desprezada e, é quase que impossível que consiga mudar, por existirem exceções. A verdade, é que tudo isto é uma bizarrice, não importa se é cultural, continua errado.
Mas, ao contrário do que muitos pensam, não são todos que possuem uma casta. Pois, conforme a tradição pagã indiana, existe um enorme grupo, que não se encaixa nem mesmo entre as pessoas de menor prestígio, estes são conhecidos como os Dalits e, são alvos de constante discriminação.
No início, quatro castas foram estabelecidas. Mas, com o passar dos anos, isto se multiplicou e, atualmente, estima-se que haja mais de 2 mil castas. Surgiram, por exemplo, os párias, cujo grau mais baixo é o dos chantalas – ou intocáveis, pessoas consideradas – por eles – sem função social, que engloba os mendigos e andarilhos.
Um documento apresentado pelo Cardeal Baselios Cleemi, presidente da Conferência, pelo arcebispo Kuriakose Bharanikulangara e pelo bispo Theodore Mascarenhas, secretário-geral da Conferência, explica que tal política quer ser um passo adiante para “desarraigar as práticas de intocabilidade e discriminação de casta em todos os níveis, melhorando as condições de vida dos dalits e sobretudo acompanhando os dalits cristãos que pedem tutela constitucional e justiça da parte do Estado”. “A Igreja católica trabalha para o desenvolvimento dos dalits há muitos anos através de programas de desenvolvimento social e educacional. Agora, através da nova política para os dalits a Igreja na Índia quer se dedicar a eles através de uma abordagem mais sistemática”, explicou a Agenzia Fides.
No nordeste da Índia, a casta não é tão relevante. Mas na maior parte da Índia, é tremendamente importante. Os mais afetados por ela podem citar muitos exemplos que sugerem que ela perdura como um elemento significativo da cultura indiana. Olhando para trás, ao longo de quatro séculos, o antropólogo David Mosse chega ao ponto de afirmar: “Mais do que tudo, a relação entre o catolicismo e a cultura no sul da Índia gira em torno da casta”.
A maioria dos católicos indianos de rito latino são considerados das castas dalits, os grupos cujos membros já foram considerados irrevogavelmente “intocáveis”. Os missionários portugueses foram especialmente bem-sucedidos entre os pescadores, desta casta baixa ao longo das costas. Porém, os católicos siro-malabares e siro-malankaras , muitas vezes são considerados descendentes convertidos dos gurus pagãos hindus: brâmanes nambudiri, que são de uma tal casta alta de São Tomás, o que os coloca em um lugar especial no sistema de castas indiano muito acima dos dalits.
A maioria dos observadores diz que há muito mais dalits que acreditam no catolicismo, porém apesar de praticarem sua fé regularmente e coatribuírem com a Santa Igreja, são batizados clandestinamente, porque se as suas conversões fossem relatadas ao governo, significaria legalmente a perda dos benefícios legais e de emprego.
Os dalits compreendem cerca de 65 por cento dos fiéis católicos na Índia e foram convertidos desde os primeiros dias do cristianismo na Índia. No entanto, embora haja cerca de 180 bispos católicos na Índia, apenas 12 entre eles são tidos como bispos dalits.
Historicamente, os problemas de castas têm sido especialmente graves em Tamil Nadu e Pondicherry, uma antiga colônia francesa que foi tomada pela Índia em 1954. Lá, os católicos dalit representam 75% da população, mas há apenas um bispo dalit.
Foi declarado pela própria Conferência dos Bispos Católicos da Índia (CBCI) que o casteísmo é um pecado grave. Então, a missão primária da Igreja Católica Sinodal na Índia deve ser erradicar essa prática de intocabilidade mais desumana e perniciosa e a discriminação de casta contra os Dalits dentro de si.
A Índia que é um país hinduísta, ou seja, extremamente pagão (para não dizer logo satanista), contém apenas 1,55% de católicos, algo em torno de 22 milhões de pessoas, no meio da maior população nacional do planeta, com seus 1 bilhão e 428 milhões de indianos e com uma área de 3 milhões, 287 mil e 263 quilômetros quadrados, e com um território 2,5 vezes menor que o nosso, a Índia possui mais de 7 vezes a população do nosso país, isto nos dá a impressão, que se eles tivessem um território do tamanho do nosso, teriam 3,5 bilhões de pessoas; E a Índia, ainda possui mais pessoas que todo o continente africano, mesmo este contendo 54 países e uma área de 30 milhões e 370 mil quilômetros quadrados, ou seja, mais de 9 vezes maior que o território indiano.
Em breve, a população islâmica da Índia será a maior da face da Terra, pois o percentual de muçulmanos na Índia, que possui a maior população do planeta já é de 14,2%; enquanto que população de muçulmanos na Rússia é de 11%; na China, é de 1,8%; nos EUA é de 1,1%, e no Brézil é de 0,02% (menos mau né?!, mas em compensação a massa de protestantes no nosso país totaliza 22%). O mundo liberal que engoliu a Cristandade maquiavelicamente, não consegue e propositalmente nem interesse de gerar uma prole Católica para contrapor as geradas pelas várias mulheres que possuem os maometanos.