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Um Católico deve defender somente a Monarquia? A República não pode ser defendida por um Católico?

Se as suas respostas para estes questionamentos acima foram ‘Sim’, então vejamos a Profecia de Nossa Senhora do Bom Sucesso em 1599 sobre o presidente equatoriano Gabriel Garcia Moreno:

“No século XIX haverá um PRESIDENTE verdadeiramente católico, varão de caráter, a quem Deus dará a palma do martírio, na mesma praça onde está este meu convento. Ele consagrará a REPÚBLICA ao divino coração do Meu Filho Santíssimo, e esta consagração sustentará a religião católica nos anos posteriores, os quais serão amargos para a Igreja”.

Os grifos são nossos, para evidenciar que Nossa Senhora profetizou um Presidente de uma República Católica. Se a república fosse má em si mesma, Nossa Senhora não teria falado de um Presidente de uma República, no caso Gabriel Garcia Moreno do Equador.

A república não é uma criação maçônica, foi usurpada pela maçonaria para derrubar as monarquias Católicas, mas aqui na Terra de Santa Cruz, assim como na Inglaterra, a maçonaria não precisou de república para isto, pois utilizou uma monarquia maçônica.

E, a Monarquia não é sinônimo de Catolicismo, apesar de que, a Monarquia Tradicional é a melhor forma de governo para os Católicos segundo São Tomás de Aquino (“Por isso, a melhor organização para o governo de uma cidade ou de um reino é aquela em que à cabeça é posto, em razão de sua virtude, um chefe único tendo autoridade sobre todos. Assim sob sua autoridade se encontra um determinado número de chefes subalternos, qualificados segundo a virtude. E assim o poder definido pertence à multidão, porque todos aí têm, ou a possibilidade de serem eleitos, ou a de serem eleitores. Este é o regime perfeito, bem combinado – politia bene commixta – de monarquia, pela preeminência de um só, de aristocracia, pela multiplicidade de chefes virtuosamente qualificados, de democracia, enfim, ou de poder popular, pelo fato de que cidadãos simples podem ser escolhidos como chefes, e que a escolha dos chefes pertence ao povo”).

‘Liberdade, Igualdade, Fraternidade ou Morte’ é o lema da maçonaria, não da República. Em 1789, os jacobinos adotaram o lema ‘A Nação, A Lei, O Rei’ no início da maçônica Revolução Francesa. Somente no dia 22 de setembro de 1792 eles mudaram o lema para: ‘Unidade, Indivisibilidade da República, Liberdade, Igualdade, Fraternidade ou Morte’. Dom Pedro I (IV em Portugal), inspirado na maçônica Revolução Francesa que deu lugar ao seu concunhado (Napoleão Bonaparte), proclamou na famigerada independência brasileira, no dia 07 de setembro de 1822, o grito ‘Independência ou Morte’ – o mesmo grito que havia sido uivado nas lojas maçônicas no dia 02 de agosto de 1822, 35 dias antes, na data de adesão de Dom Pedro no G.O.B.

Um presidente de uma república Católica não deve se curvar aos conceitos liberais de liberdade e democracia. Gabriel Garcia Moreno realizou uma concordata com o Vaticano quando reinava Pio IX. A primeira minuta ele mesmo rejeitou, pois a considerava fraca, queria uma submissa ao Syllabus, e assim foi aceito e realizado por Pio IX.

Em nenhum momento nós do CRISTEROS criticamos o Regime Monárquico e sim a monarquia maçônica – e sendo justos, nós tiramos a máscara da maçonaria em todos os âmbitos. Neste caso específico, a denúncia é contra o Império Maçônico Brézileiro.

Como um grupo que se diz Monarquista e Católico rechaça nossos fundadores? Sim, foram os portugueses que nos trouxeram a Santa Fé Católica. E toma partido de maneira desonesta, pois conhece a verdade sobre os fatos dos 67 anos do trágico Império do Brasil, que traiu a Santa Igreja e se curvou à maçonaria. E ainda piora quando devaneia dizendo que o Império será erguido nos moldes do Carlismo. Só sendo muito ignorante e não conhecendo nada do império maçônico brasileiro para acreditar em algo tão surreal! O Carlismo (espanhol) assim como o Miguelismo (português) foram Católicos. Já o pedrismo (brasileiro) foi serviçal da maçonaria do começo ao fim, ou seja, durante seus 67 anos o império fatídico brasileiro perseguiu a Santa Igreja.

Mas os monarcólatras latem como idólatras de um sistema de governo: “Ain, mas só a Monarquia é Católica”. E ainda choramingam, quando a República deu certo, alegam ser um presidente monarquista, quando a Monarquia dá errado, dizem ser uma República Coroada. Ora, mas os Orleans e Bragança defendem uma monarquia liberal e parlamentarista como na Inglaterra.

Nem aqui se põe o problema das formas de governo: não há razão para que a Igreja não aprove o governo de um só ou de muitos, contanto que seja justo e atenda ao bem comum. Pelo que, salva a justiça, não se proíbe aos povos que adotem o sistema de governo que mais adequadamente convenha ao seu gênio próprio ou às instituições e costumes dos seus maiores” [Excerto da encíclica Diuturnum Illud, 29 de Junho de 1881]

Daí resulta ainda que o poder público só pode vir de Deus. Só Deus, com efeito, é o verdadeiro e soberano Senhor das coisas; todas, quaisquer que sejam, devem necessariamente ser-lhes sujeitas e obedecer-lhe; de tal sorte que todo aquele que tem o direito de mandar não recebe esse direito senão de Deus, Chefe supremo de todos. “Todo poder vem de Deus” (Rom 13,1). Aliás, em si mesma a soberania não está ligada a nenhuma forma política; pode muito bem adaptar-se a esta ou àquela, contanto que seja de fato apta à utilidade e ao bem comum. Mas, seja qual for a forma de governo, todos os chefes de Estado devem absolutamente ter o olhar fito em Deus, soberano Moderador do mundo, e, no cumprimento do seu mandato, a Ele tomar por modelo e regra. Com efeito, assim como na ordem das coisas visíveis Deus criou causas segundas, nas quais se refletem de algum modo a natureza e a ação divina, e que concorrem para conduzir ao fim para que tende este universo, assim também quis Ele que, na sociedade civil, houvesse uma autoridade cujos depositários fossem como que uma imagem do poder que Ele tem sobre o gênero humano, ao mesmo tempo que da sua Providência. Deve, pois, o mando ser justo; é menos o governo de um Senhor do que de um Pai, pois é justíssima a autoridade de Deus sobre os homens e se acha unida a uma bondade paternal. Deve ele, aliás, exercer-se para as vantagens dos cidadãos, pois os que tem autoridade sobre os outros são dela investidos exclusivamente para assegurar o bem público. Sob pretexto algum deve a autoridade civil servir à vantagem de um só ou de alguns, visto haver sido constituída para o bem comum”(…) Tais são as regras traçadas pela Igreja Católica relativamente à constituição e ao governo dos Estados. – Esses princípios e esses decretos, se se quiser julgar sãmente deles, não reprovam em si nenhuma das diferentes formas de governo, visto que estas nada têm que repugne à doutrina católica, e, se forem aplicadas com sabedoria e justiça, todos podem garantir a prosperidade pública. Bem mais, não se reprova em si que o povo tenha sua parte maior ou menor no governo; isto até, em certos tempos e sob certas leis, pode tornar-se não somente uma vantagem, mas um dever para os cidadãos. – Demais, não há para ninguém justo motivo de acusar a Igreja de ser inimiga quer de uma justa tolerância, quer de uma são e legítima liberdade. [Excerto da encíclica Immortale Dei, 1 de novembro de 1885]

“Diversos governos políticos se sucederam na França no decurso deste século, e cada um com a sua forma distinta: impérios, monarquias, repúblicas. Encerrando-se nas abstrações, chegar-se-ia a definir qual é a melhor dessas formas, consideradas em si mesmas; pode-se afirmar igualmente, em toda a verdade, que cada uma delas é boa, desde que saiba rumar diretamente ao seu fim, ou seja o bem comum, para o qual a autoridade social está constituída; convém acrescentar finalmente que, a partir de um ponto de vista relativo, tal ou tal outra forma de governo pode ser preferível, por se adaptar melhor ao caráter e aos costumes de tal ou tal Nação. Nesta ordem de idéias especulativas, os católicos, como qualquer cidadão, têm plena liberdade de preferir uma forma de governo à outra, precisamente em virtude de que nenhuma destas formas sociais se opõe, em si mesma, aos dados da sã razão, nem às máximas da doutrina cristã”. [Excerto da encíclica Au Milieu des Sollicitudes, 16 de fevereiro de 1892]

De resto o Sillon, ainda sobre este ponto, vai de encontro ao ensinamento de Leão XIII. Poderia ter lido na Encíclica já citada sobre o principado político que, “salvaguardada a justiça, aos povos não é interdito escolher o governo que melhor corresponda ao seu carácter ou às instituições e costumes que receberam dos antepassados”, e a Encíclica faz alusão às três formas de governo bem conhecidas. Supõe, portanto, que a justiça é compatível com cada uma delas. E a Encíclica sobre a condição dos operários não afirma claramente a possibilidade de restaurar-se a justiça nas organizações actuais da sociedade, pois que indica os meios para isso? Ora, sem dúvida alguma, Leão XIII queria falar não de uma justiça qualquer, mas da justiça perfeita. Ensinando, pois, que a justiça é compatível com as três formas de governo em questão, ensinava que, sob este aspecto, a democracia não goza de um privilégio especial. Os ‘sillonistas’, que pretendem o contrário, ou recusam ouvir a Igreja ou têm da justiça e da igualdade um conceito que não é católico”. [Excerto da Carta Apostólica Notre Charge Apostolique, 25 de agosto de 1910]

Portanto, não devemos ser contra um sistema político, mas sim contra quem está por trás do sistema. Ora, muitas páginas monarquistas do Brésil sairão no dia 7 de setembro para desfilar e/ou comemorar a vitória da maçonaria.

A pergunta que nós fazemos é: tu és mesmo contra a maçonaria, ou apenas cita a maçonaria quando é na República? Fazemos esta pergunta, pois os monarcólatras só falam do golpe maçônico de 15 de novembro de 1889 e mantêm um silêncio profundo sobre o golpe maçônico de 7 de setembro de 1822.

Nós CRISTEROS reafirmamos: o feriado do 7 de setembro é tão MAÇÔNICO quanto o do 15 de novembro. Aos monarquistas que possuem honestidade intelectual estamos de portas abertas, aos monarcólatras rezamos para que se convertam.

Quando em 1689 o Rei Luís XIV de França recusou um pedido de Nosso Senhor Jesus Cristo para estampar o Seu Sagrado Coração na Bandeira da Nação Francesa e nas armas da Nação francesa, não foi um presidente, mas um rei traidor, assim como foram os imperadores pedreiros brasileiros traidores da Santa Igreja. 100 anos depois – em 1789 – acontecia a maçônica Revolução Francesa financiada pelo presidente maçom americano, George Washington, que trouxe consequências para todo o orbe Católico, e mais 100 anos depois – em 1889 – os maçons franceses inauguravam a Torre Eiffel para comemorar o centenário da maçônica Revolução Francesa, arquitetada pelo maçom Gustave Eiffel, o mesmo que produziu a Estátua da Liberdade para ser doada aos maçons norte-americanos em agradecimento ao financiamento da Revolução na França em 1789.

O lema imundo “Liberdade, Igualdade, Fraternidade ou Morte (esta última parte eles omitem)” não foi criado por republicanos. Os maçons da Revolução Francesa adotaram inicialmente o lema: “A Nação, A Lei, O Rei” e somente no dia 22 de setembro de 1792, os revolucionários franceses mudaram o lema para “Unidade, Indivisibilidade da República, Liberdade, Igualdade, Fraternidade ou Morte”.

Dom Pedro I (IV em Portugal), inspirado na maçônica Revolução Francesa que deu lugar ao seu concunhado (Napoleão Bonaparte), proclamou na famigerada independência brasileira no dia 07 de setembro de 1822 o grito ‘Independência ou Morte’ (o mesmo grito que havia sido uivado nas lojas maçônicas no dia 02 de agosto de 1822 – 35 dias antes – na data de adesão de Dom Pedro no G.O.B – Grande Oriente de Brasil).

Um presidente de uma república Católica não deve se curvar aos conceitos liberais da democracia. Gabriel Garcia Moreno realizou uma concordata com o Vaticano, quando reinava Pio IX. A primeira enviada pelo Vaticano o presidente rejeitou, pois a considerava fraca, queria uma submissa ao Syllabus, e assim o Papa o fez.

Gabriel Garcia Moreno foi contemporâneo de Dom Pedro II. Eles foram diametralmente distintos. Um era Católico e o outro era servo da maçonaria. Antônio de Oliveira Salazar – o então presidente português – não cometeu o erro de entregar Portugal nas mãos dos sucessores da monarquia, pois tinha consciência que eram um bando de liberais traidores do legado do Católico e Monarquista Tradicional, Infante Dom Miguel – que recebeu este honroso elogio do Papa Gregório XVI: “Eis o Rei mais Católico que tenho em toda a Cristandade” –, irmão mais novo do maçom Dom Pedro I (IV em Portugal). Por este último Dom Miguel foi perseguido até o exílio, pois DPI possuía apoio das maiores nações maçônicas da época (a Inglaterra e a França, que na época já eram rivais, mas uniram-se contra Portugal, pois ali havia um Rei Católico, que só possuía apoio da Espanha).

O primeiro na linha sucessória do Infante Dom Miguel, Dom Duarte Pio, visitou o G.O.L. (Grande Oriente Lusitano) em 2004 e fez as pazes com a maçonaria.

Nós do CRISTEROS defendemos a Monarquia, mas não esta dos pedreiros brasileiros que foram serviçais da maçonaria.

Mas, os monarcólatras ludibriam os incautos quando afirmam que instaurarão uma Monarquia Tradicional – sendo que a própria Casa Imperial defende uma Monarquia Liberal e, com este tal de parlamentarismo, levará a política nacional para um nível mais baixo, assim como o modernismo levou o caos para o Papado com o conceito liberal de colegialidade.

Devemos odiar o liberalismo independente de onde ele esteja, seja na família imperial, seja no governo do presidente como o atual. Não é uma luta de quem tem o melhor sistema, mas sim de quem ama verdadeiramente a Nosso Senhor Jesus Cristo, pois quem estiver agindo assim lutará pela Salvação das Almas.

Se for um presidente Católico? Amém! E se for um Rei Católico? Amém, também!!!

E só para concluir, neste país o Império só era católico na teoria. Na prática, os protestantes, os espíritas e os maçons foram impulsionados, ganharam liberdade, e a Santa Igreja Católica foi perseguida e reduzida de forma abusiva pelo Império Maçônico.

Salve Maria Imaculada & Viva Cristo Rey!